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Axolote sai das telas do Minecraft e ganha espaço no zoológico de SP

Espécie de salamandra mexicana está presente no novo ambiente interativo a ser inaugurado neste sábado (1º)

RPet|Marcela Virgulino*, do R7

O axolote possui 17 espécie no México
O axolote possui 17 espécie no México O axolote possui 17 espécie no México

O Zoológico de São Paulo inaugura neste sábado (1º) o primeiro habitat interativo, chamado de “Xochimilco”, um ambiente imersivo de 230 m² que promove uma experiência educativa e divertida para falar sobre o axolote, uma espécie de salamandra nativa da região do México, ameaçada de extinção.

Além da modernização do zoológico, o evento traz uma parceria com a Sedema (Secretaria e Meio Ambiente da Cidade do México) a fim de garantir a preservação, realizar pesquisas, levantar fundos, conservação da espécie e divulgar a cultura do México através da relação com esse animais.

A Sedema é responsável pelo Zoo de Chapultepec e possui um Centro de Conservação de Anfíbios e o Museu do Axolote e em parceria com o Zoo de São Paulo oferecerá aos visitantes acesso às informações dos pesquisadores mexicanos, além de um ambiente imersivo. 

Quem é o Axolote?

Possui alta capacidade de regeneração
Possui alta capacidade de regeneração Possui alta capacidade de regeneração

Conhecido nas séries de jogos Minecraft e também chamado de “Monstruo del Agua” (monstro da água), o axolote é uma espécie de salamandra, um anfíbio nativo do México e encontrados somente em lagos.

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O nome é em homenagem a Xolotl, deus asteca que representa o fogo e o relâmpago. O símbolo do animal para a cultura mexicana é muito importante devido sua relação com o sagrado.

"É um anfíbio completamente aquático que passa toda sua vida na água, é até uma exceção, devemos lembrar que anfíbio significa vida dupla: metade na água e outra na superfície terrestre", explica o professor Rubens Oda, da Faculdade Descomplica Digital.

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A alta capacidade de regeneração também é destacada por Oda: "é um animal ímpar muito importante para a cadeia alimentar dos lagos mexicanos, uma vez que a espécie se alimenta de insetos e larvas, garantindo o equilíbrio do ecossistema", observa o professor. "O axolote também vem sendo pesquisado em muitas universidades do mundo pela forte capacidade de regeneração do corpo e algumas partes do cérebro."

A conservação dessa espécie de salamandra pode trazer muitos benefícios à saúde humana. "Compreender como ocorre o processo de regeneração do axolote pode também nos ajudar com a ciência da regeneração, do reparo de órgãos humanos".

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Quem são os animais exóticos do Zoo de São Paulo?

Com cores e formatos, dos maiores aos menores, os animais exóticos também fazem parte do universo selvagem e chamam atenção pelas características peculiares aos olhos humanos. No Zoo SP ao todo são encontradas 227 espécies com mais de 1700 animais, ou seja, 70% são de animais nativos do Brasil.

Das espécies, aproximadamente, 30 são de fauna exótica de outros países que podem ser encontradas no zoológico. 

"Quando a gente pensa em animal exótico é imediato que ele seja estranho, como o próprio axolote, mas acredite se quiser o pardal, aquele passarinho que já foi tão comum nas cidades do Brasil, ele é um animal exótico, assim como o pombo".

Mas um animal exótico não significa ser estranho? Para o professor Rubens não é bem assim. "Qualquer animal que pertença à fauna da África, Ásia, Oceania e qualquer outro continente vai ser uma espécie exótica. Recebem essa designação quando ele não é nativo da fauna daquele local". 

*Estagiária do R7, sob supervisão de Karla Dunder.

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