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Existem cães com vitiligo? Especialistas explicam doença, que também pode afetar os cachorros

A enfermidade acontece raramente na espécie canina e é necessário ter cuidados especializados com a pele e os pelos do pet

RPet|André Barbeiro*, do R7

Cachorros com vitiligo
Cachorros com vitiligo Cachorros com vitiligo

O vitiligo é uma doença crônica que se caracteriza pela perda de coloração da pele e, segundo uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 0,57% da população do Brasil convive com esta realidade. Mas a pergunta que fica é: os cachorros também podem ter esta enfermidade? Karoline Silva, médica-veterinária, dá resposta afirmativa e detalha sobre esta questão.

A profissional explica que essa é uma doença que atinge poucos animais. "É rara, que não tem uma predisposição por raça e nem causa conhecida", detalha.

Por outro lado, Gabrielle Pechinho, veterinária da Clínica Petforvet, diz que existem raças com uma certa propenção para ter o vitiligo. "É pouco comum em cães e rara em gatos. E existem raças que são predispostas a ter a doença, como o rottweiler, labrador, golden retriever e pastor alemão", lista.

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"O vitiligo afeta os melanócitos, as células produtoras de melanina, responsáveis pela pigmentação da pele. É uma doença caracterizada pela perda progressiva da pigmentação da pele e do pelo", ensina.

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Como é feito o diagnóstico?

Cão com vitiligo
Cão com vitiligo Cão com vitiligo

Karoline detalha que o primeiro passo para diagnosticar se um pet tem vitiligo é fazendo uma análise completa dele.

"Depois disso, partimos para os exames de pele, por exemplo, os exames histopatológicos [análise microscópica dos tecidos para a detecção de possíveis lesões], que ajudam a realizar uma diferenciação e entender se não é outra doença", ilustra.

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Gabrielle ainda explica que o vitiligo não é uma doença contagiosa e que, portanto, não é transferível de um pet para outro. 

Existe cura ou tratamento?

Gabrielle comenta que, após o diagnóstico feito, a doença não é reversível e não tem como evitar a progressão. "Porém, existem relatos de que em algumas lesões, podem apresentar a repigmentação espontânea", pondera.

Karoline conta que não existe cura e nem tratamento, mas lembra que não traz malefícios ao pet. As especialistas afirmam que cuidados com a exposição ao sol e alimentação são pontos importantes.

"O ideal é investir em um bom protetor solar, utilizar produtos que fortaleçam a barreira natural da pele, como o uso de xampus e condicionadores especializados, e realizar o acompanhamento com um veterinário", complementa Gabrielle.

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*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna

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