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Criança salva cão preso em porta de elevador; saiba maneiras seguras de transportar seu pet

Um vídeo de um garoto ao salvar um cachorro preso pela coleira serviu de alerta a tutores sobre como levar os animais corretamente

RPet|André Barbeiro*, do R7

Um caso assustador chamou atenção na última quarta-feira (23), quando uma criança se desesperou ao ver o cachorro preso pela coleira na porta do elevador de um prédio, em Goiânia. O garoto conseguiu pular e soltar o cão da guia, salvando-o, mas o vídeo do momento levantou dúvidas sobre a maneira correta e mais segura de transportar um pet por um condomínio e até em automóveis e aviões.

Camyla Lima Santos, médica-veterinária, diz que, para deslocar cães e gatos em ruas e elevadores, é importante que os animais estejam sempre próximos aos tutores. "A coleira ou peitoral deve estar bem ajustado, com a guia mantida curta e sempre ao lado do tutor, para evitar fugas e acidentes. Ou mesmo carregar o pet no colo, no caso dos de pequeno porte", ensina.

As médicas-veterinárias Beatriz Ricci Castelan e Leticia Leone concordam com a colega e lembram que há condomínios que, muitas vezes, têm medidas de segurança que é importante seguir.

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"Alguns possuem a regra de manter o pet no colo durante a utilização de áreas comuns, o que também evita alguns tipos de intercorrências. O animal sempre deve estar acompanhado de um adulto responsável ou de alguém corretamente orientado para garantir a segurança do bicho e das pessoas que estão por perto", aconselham.

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Em automóveis

Os pets devem usar caixas ou cintos de segurança próprios em automóveis
Os pets devem usar caixas ou cintos de segurança próprios em automóveis Os pets devem usar caixas ou cintos de segurança próprios em automóveis

Gabrielle Pechinho, médica-veterinária da Petforvet, fala sobre formas de transportar cães e gatos nos automóveis. A especialista diz que a maneira ideal é usar caixas com o tamanho e a proporção perfeitos para o animal. E que cintos de segurança e cadeirinhas especializadas para pets também são uma opção.

A veterinária ainda dá dicas de como deslocar animais agitados e estressados. "Podemos contar com o uso de feromônios sintéticos [substâncias químicas que imitam as produzidas pelo pet], espirrando-os no local onde o animal estará, ou também o uso de remédios fitoterápicos para auxiliar na questão do medo e da ansiedade", aconselha.

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"Deve-se ambientar o animal filhote, para que, quando adulto, ele esteja habituado a ser transportado, evitando estresse e possíveis acidentes", complementa.

Em aviões

Camyla diz que para viajar com os pets em aviões, eles devem estar obrigatoriamente em uma caixa de transporte de tamanho adequado. "Os animais precisam conseguir ficar em pé e se mexer dentro da aeronave, com exceção dos animais de trabalho/suporte, os quais o tutor precisará apresentar à companhia aérea um documento que comprove a necessidade e/ou indicação do suporte."

Nos aviões, alguns animais podem ir com seus tutores na cabine, dependendo da companhia aérea
Nos aviões, alguns animais podem ir com seus tutores na cabine, dependendo da companhia aérea Nos aviões, alguns animais podem ir com seus tutores na cabine, dependendo da companhia aérea

Ela explica que ainda existe a possibilidade de os bichos viajarem na cabine com o tutor, mas para isso também é necessário atentar às regras de cada companhia aérea. "Geralmente, essa informação pode ser encontrada no site da empresa."

"Para voos nacionais, no momento do embarque, é exigida apresentação de carteira de vacinação com antirrábica, aplicada, no mínimo, 30 dias antes, e atestado sanitário de saúde animal, ambos carimbados e assinados por um médico-veterinário. Já para os voos internacionais, as regras mudam conforme a companhia e o país, mas, além da carteira de saúde e do atestado sanitário de saúde animal, também podem ser solicitados comprovante com numeração de microchipagem, sorologia de raiva e documento assinado pelo médico-veterinário comprovando a aplicação de vermífugo e antipulgas", detalha.

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*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna

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