O Dia Internacional do Animal Abandonado acontece neste sábado (19). A data é comemorada, desde 1992, todo terceiro sábado do mês de agosto e nasceu com o objetivo de lembrar a importância de adotar pets que foram abandonados e, além disso, conscientizar a população para que menos bichos sofram com esse desamparo.
Em entrevista ao RPet, Telma Rocha Tavares, médica-veterinária da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, explica que uma adoção precisa ser feita de forma responsável. "[É importante] consultar o tempo que se tem disponível, até para ajustar. Às vezes, temos pouco, mas isso pode ser adaptado para alguma espécie ou idade de animal."
A especialista ressalta que é fundamental dar atenção aos pets que o humano decide ter. "Um animal jovem é um animal ativo, ele precisa da interação mais frequente com as pessoas. Já um animal mais idoso, embora precise da interação, consegue ficar um pouco mais tempo sozinho", exemplifica.
Gastos e cuidados
Telma ainda diz que é necessário lembrar que ser tutor de um pet gera alguns gastos significativos, como levar ao veterinário com certa regularidade, banhos e alimentação.
· Compartilhe esta notícia no WhatsApp
· Compartilhe esta notícia no Telegram
"Não é necessário dar banho toda semana nos cachorros, não existe calendário. Isso varia. É conforme a necessidade, desde que use produtos próprios para pet e mantenha a pele bem sequinha. Não é bom dar banho mais de uma vez por semana, pois isso pode trazer problemas de pele.", ressalta sobre a limpeza dos cães.
"Quanto aos gatos, como eles têm o hábito de autolimpeza, existem casos específicos para dar banho, mas a escovação diária é indicada, para tirar a sujeira e manter a pele saudável", completa.
LEIA TAMBÉM: Adotou um gato e não sabe o que fazer? Descubra 7 cuidados importantes para os bichanos
É cada vez maior o número de pessoas que escolhem adotar um gato, mas muitas ficam com dúvidas sobre os cuidados com o pet. Apesar da fama de "independente", é importante ter em mente questões fundamentais para a saúde e o bem-estar dele. Por exemplo, as necessidades nutricionais dos bichanos mudam conforme o tempo: enquanto filhotes precisam de mais proteínas, os mais velhos devem reduzir o consumo para não sobrecarregar o organismo. "Deve-se ficar atento à quantidade e qualidade dos alimentos dados aos animais. Não se esqueça de oferecer comidas úmidas, que ajudam na hidratação. Caso opte por uma dieta caseira, o acompanhamento com um profissional nutricionista precisa ser constante", ensina Carla Berl, veterinária fundadora da Pet Care
*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna