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É cada vez maior o número de pessoas que escolhem adotar um gato, mas muitas ficam com dúvidas sobre os cuidados com o pet. Apesar da fama de "independente", é importante ter em mente questões fundamentais para a saúde e o bem-estar dele. Por exemplo, as necessidades nutricionais dos bichanos mudam conforme o tempo: enquanto filhotes precisam de mais proteínas, os mais velhos devem reduzir o consumo para não sobrecarregar o organismo. "Deve-se ficar atento à quantidade e qualidade dos alimentos dados aos animais. Não se esqueça de oferecer comidas úmidas, que ajudam na hidratação. Caso opte por uma dieta caseira, o acompanhamento com um profissional nutricionista precisa ser constante", ensina Carla Berl, veterinária fundadora da Pet Care
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Ainda sobre a alimentação dos felinos, segundo a profissional, estudos comprovam que os comedouros altos são mais confortáveis, já que reduzem o risco de dores articulares nos pets mais velhos. Como os gatos são animais de origem desértica, eles não têm o hábito de beber muita água. Por isso, tudo o que puder fazer para incentivar a hidratação é bem-vindo. "As tigelas de água devem ser grandes e amplas. Os gatos vão preferir não encostar os bigodes, que são muito sensíveis, na borda do pote. Experimente colocar algumas pedras de gelo dentro da água, alguns gatos adoram", afirma Carla
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A primeira coisa que você precisa fazer antes de o seu gatinho chegar é colocar redes de proteção em todas as janelas. Os felinos são extremamente curiosos e se arriscam bastante. Além disso, são flexíveis e conseguem passar por frestas apertadas. "Você não vai querer perder seu filho de quatro patas por um descuido, não é? Lembre-se: lugar de gatinho é dentro de casa", avisa a veterinária
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A higiene dos pets é sinônimo de saúde, assim como nos humanos. As caixas de areia devem ser grandes o suficiente para o gato entrar e conseguir se virar ali dentro e, de preferência, abertas e com bordas elevadas para evitar que, ao enterrar o xixi e o cocô, o animal deixe cair areia para fora. O número de caixas de areia na casa deve ser sempre o dobro da quantidade de gatos e em locais diversos. "Lembre-se de colocar as caixas distantes dos comedouros e dos bebedouros. Ninguém gosta de comer e beber perto do banheiro. Quanto à areia, existem muitas opções no mercado, mas os gatos preferem as finas", explica Carla
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"Ter caminhas em casa divide opiniões. Alguns gatos usam, mas boa parte deles vai ignorar. Os gatos acabam dormindo no sofá, nas cadeiras da sala ou até mesmo na cama dos seus pais. É importante ter, de qualquer forma, pelo menos uma", alerta a veterinária. As tocas também são importantes, pois é o local onde os bichanos terão "privacidade" e se esconderão, caso sintam medo
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Por mais que passem boa parte do dia dormindo, os gatos precisam brincar. A atividade física alivia a ansiedade e é importante para a saúde. "E tem mais: gastando energia, você evita que o seu gato acorde você de madrugada. Afinal, eles são animais noturnos", diz Carla. Os felinos são caçadores e costumam gostar de ratinhos de brinquedo, bolinhas e varetas com penduricalhos. "Separe pelo menos uma hora por dia para brincar com seu gatinho. Além de ele ficar mais feliz, isso vai aumentar o vínculo entre vocês", completa a especialista
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É preciso ter muito cuidado ao decidir colocar coleira no gato. Se achar necessário ele ter uma plaquinha de identificação, a coleira deve ter elástico ou ter um fecho de segurança para evitar que ele se enforque. "Como os felinos são muito curiosos e costumam se enfiar em frestas, correm o risco de ficar presos e se asfixiar. Se a coleira tiver guizo, retire-o imediatamente. O barulho irrita profundamente os gatos", comenta Carla. Uma alternativa à plaquinha de identificação é a microchipagem: caso seu gato se perca, ele poderá ser identificado quando um veterinário passar o leitor