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O cão farejador Wilson está perdido na selva amazônica e, segundo especialistas, seu maior risco são os predadores. Por causa disso, o RPet conversou com os biólogos André Martinez e Luiz Rezende, do Fórum Animal, e Lucas Jaques de Oliveira, especialista em ciências da natureza e professor, que elencam os sete animais mais perigosos de toda a floresta. Veja
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Em primeiro lugar, o poraquê (Electrophorus electricus), o "famoso peixe-elétrico", uma espécie de enguia. Os biólogos afirmam que esse bicho produz descargas de até 860 volts, o que pode paralisar ou até mesmo ser letal para humanos, por exemplo
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As rãs, da família Dendrobatidade, são anfíbios que podem apresentar cores bem chamativas. Essa espécie acumula veneno em glândulas de sua pele e, por causa desse "potencial" tóxico, são considerados um dos animais mais venenosos do mundo. "Se alguém tentar tocar nela com alguma ferida aberta no corpo, é suficiente para evoluir a óbito em pouco tempo", alerta Lucas
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Candirû (Vandellia cirrhosa) é um peixe que se alimenta do sangue de outros peixes. "Seu perigo para humanos está associado à capacidade desses animais de penetrar em orifícios que temos em nosso corpo. Há indícios de que a urina pode ser um atrativo para esses animais", destacam os especialistas
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Jararaca-do-norte (Bothrops atrox) é comum nas bacias amazônicas. Assim como as rãs, o seu perigo está associado ao veneno. "Seus ataques estão relacionados a momentos de ameaça ao animal e para a caça de presas", contam
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A piranha é um peixe da família Serrasalminae que possui uma boca cheia de dentes, que podem causar danos enormes em um ataque. "Como, geralmente, andam em cardumes, um simples mergulho em um rio desconhecido pode ser fatal", alerta Lucas
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Lucas explica que o jacaré-açu (Melanosuchus niger) é um excelente caçador noturno. "Os dentes fortes fazem com que as presas sejam devoradas em segundos", diz
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Por fim, a onça-pintada (Panthera onca) cujo ataque, nas palavras de Lucas, é "indiscutivelmente fatal"