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Petiscos contaminados: aumenta a lista de produtos para cães a serem evitados

Ministério da Agricultura exigiu a retirada de alimentos caninos de cinco empresas; contaminação pode ter matado ao menos 50 cachorros

RPet|Do R7 com Agência Brasil

Responsáveis por pets devem ficar atentos, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) determinou o recolhimento de petiscos para cães de mais uma empresa após a detecção do uso do lote de propilenoglicol contaminado com monoetilenoglicol, substância que pode ter causado a morte de ao menos 50 cães.

Foram retirados todos os produtos específicos e mastigáveis da Petitos Indústria e Comércio de Alimentos.

Até o momento, cinco empresas tiveram de retirar os produtos do mercado, são elas: Bassar Indústria e Comércio Ltda, FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, Upper Dog Comercial e a Petitos Indústria e Comércio de Alimentos. Foram usados os produtos dos lotes contaminados da Tecno Clean Industrial.

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O Ministério da Agricultura informa que o propilenoglicol é um produto de uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas. As investigações que estão sendo realizadas são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol. Até o momento, não existe diretriz do Ministério de suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação, além dos já mencionados.

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Alerta

Na quarta-feira (21), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um alerta que reforça a necessidade do recolhimento dos lotes intoxicados de propilenoglicol, que causaram a contaminação de petiscos caninos. A medida tem caráter preventivo, para evitar que lotes contaminados da substância sejam usados na fabricação de alimentos para consumo humano.

Petiscos recolhidos pelo Ministério da Agricultura
Petiscos recolhidos pelo Ministério da Agricultura Petiscos recolhidos pelo Ministério da Agricultura

O alerta reforça a resolução que determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição, manipulação e uso dos lotes AD5035C22 e AD4055C21 do ingrediente da Tecno Clean Industrial, analisados preliminarmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

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Neles, foi detectada a contaminação de petisco para cães por etilenoglicol, “substância extremamente tóxica, se ingerida”, conforme informado pela Anvisa.

“Ao identificar, durante a investigação dos fatos, a possibilidade de distribuição do ingrediente contaminado para fábricas de alimentos para uso humano, o Mapa compartilhou as informações para que a Anvisa pudesse adotar ações relacionadas aos produtos sujeitos à vigilância sanitária”, manifestou, em nota, a agência.

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Posteriormente, o ministério informou que os resultados preliminares das análises “detectaram monoetilenoglicol como contaminante de propilenoglicol em outros lotes de produtos para alimentação animal”.

Entenda o caso

O caso foi revelado pela Record TV Minas. A Polícia Civil de Minas Gerais já foi notificada sobre pelo menos 40 mortes de cães que consumiram petiscos da Bassar Pet Food em diversos estados do Brasil. Após terem ingerido o alimento, os animais apresentaram prostração, diarreia, vômito e falhas renais.

No dia 8 de setembro, a Vigilância Sanitária de Contagem realizou uma fiscalização de urgência na Tecno Clean, empresa que forneceu insumos com a substância propilenoglicol para a fabricante de petiscos.

Após a visita dos agentes, a Anvisa pediu a todas as empresas que compraram os lotes contaminados da fábrica da Grande BH que entrassem em contato com o órgão. O alerta também era destinado a todas as marcas que produzem alimentos para humanos.

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