Ela tem sete meses, só se alimenta de ração light e leva uma vida confortável pela casa. Pela descrição, até parece um cachorro. Mas trata-se da porquinha Jully, que já virou o xodó da cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo.
Dona Eugênia é quem cuida do animal. Mesmo com três cachorros, gato, papagaio e galinha na casa, ela sentia falta de um novo bichinho.
— A Jully foi um presente que eu ganhei de uma colega minha. Eu queria muito, toda vida, ter um porquinho. Um grande sonho que eu tinha, mas uma porquinha pequena. Mas Deus preparou e veio essa grande.
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Assim que viram o animal, a vizinhança estranhou e ficou desconfiada, com medos de odores e doenças. Mas Roseli, moradora da casa ao lado da porquinha, é só elogios ao animal.
— Não tem nada! Ela toma banho, passa hidratante...
Dona Eugênia deixa claro que a porquinha não vai para a panela.
— Ela não vai virar torresmo. Eu prefiro comprar no mercado.
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