Entre Pets e Beijos Moradores da zona norte de São Paulo promovem mutirão de limpeza em 'ParCão'

Moradores da zona norte de São Paulo promovem mutirão de limpeza em 'ParCão'

Espaços para tutores curtirem com seus pets aumentam pelo país

ParCão Reinaldo Proetti

ParCão Reinaldo Proetti

Arquivo pessoal

Quem tem pet ou apenas gosta de animais percebe o crescimento dos locais pet friendly nos mais diversos segmentos. Entre as opções, há espaços gratuitos, como os ParCães. É sobre um deles, na zona norte de São Paulo, que vou falar aqui.

Desde a implantação até hoje, a praça Reinaldo Proetti, mais conhecida como ParCão do Mandaqui, conta com a participação ativa dos moradores da região. O espaço, inaugurado em maio de 2017, foi o primeiro criado na região destinado exclusivamente aos cães. Já recebeu inúmeras melhorias, e o número de frequentadores só aumenta.

Inicialmente delimitado apenas por uma cerca de arame, bancos e brinquedos de madeira, o local conta agora com portão de gradil, coletores de lixo e sacos plásticos — artigos providenciados e instalados com a união de esforços físicos e financeiros dos moradores do bairro e algumas intervenções pontuais da prefeitura, como a troca dos bancos e brinquedos de madeira por estruturas de concreto.

Em 2021: prefeitura realiza melhorias no ParCão Reinaldo Proetti

Em 2021: prefeitura realiza melhorias no ParCão Reinaldo Proetti

Prefeitura de São Paulo

A manutenção e a limpeza diária do ParCão são realizadas pelos moradores. Segundo eles, a subprefeitura cuida apenas do entorno.

Por ser uma área de livre circulação, a zeladoria é fundamental. Quanto maior a frequência de tutores e pets, maior o número de parasitas que podem aparecer.

Nas últimas semanas, os moradores notaram a presença de carrapatos e larvas na praça e arregaçaram as mangas.

É tudo tão organizado que o grupo tem até aplicativo de conversa. No total, entre as 86 pessoas, há empresários, advogados, professores de educação física, adestradores, veterinários. São pessoas apaixonadas por animais que uniram conhecimento, dinheiro e vontade de agir.

Pesquisaram e providenciaram substâncias que poderiam ser aplicadas no local sem agredir o meio ambiente; confeccionaram, imprimiram e espalharam com antecedência cartazes de alerta sobre a interdição da área por algumas horas; e promoveram um mutirão de limpeza em 7 de outubro. No dia da ação, 14 pessoas participaram presencialmente.

Veja a situação antes da ação:

Foi um espetáculo de vassouras, rastelos, pás e sacos de lixo.  Vários buracos foram tampados:

O resultado: 52 sacos de lixo recheados de folhas de árvores, latas de refrigerante, fezes, estruturas metálicas e gravetos. 

Da esquerda para a direita: médico-veterinário, doutor Murillo Lima; o empresário Arnaldo Riccitelli; o assessor do delegado Bruno Lima na causa "Cadeia para maus-tratos", Paulo Heidrich; o advogado Fábio Souza Ramos; e a empreendedora Lilian Penayo Lizaso Riccitelli

Da esquerda para a direita: médico-veterinário, doutor Murillo Lima; o empresário Arnaldo Riccitelli; o assessor do delegado Bruno Lima na causa "Cadeia para maus-tratos", Paulo Heidrich; o advogado Fábio Souza Ramos; e a empreendedora Lilian Penayo Lizaso Riccitelli

Arquivo pessoal

Agora, sim, os pets e tutores podem interagir seguros e felizes!

A intenção e o próximo passo do grupo é pleitear melhorias e ações de limpeza das autoridades. É isso aí, pessoal! Parabéns aos envolvidos!

Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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