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Quer adotar um gato? 7 dicas essenciais para quem sonha em ser tutor de um felino

Veterinária especialista em felinos detalha cuidados com os bichanos e desmente o mito de que eles 'se viram sozinhos'

RPet|André Barbeiro*, do R7

Gatos precisam de cuidado e companhia
Gatos precisam de cuidado e companhia Gatos precisam de cuidado e companhia

Os pets ganharam o coração das pessoas e se tornaram um elemento essencial para muitas casas ao redor do mundo. Ainda assim, o índice de abandono desses animais é alto e alarmante. Para ajudar na redução desse número e aumentar a quantidade de adoções responsáveis, o RPet conversou com a médica veterinária especialista em felinos da ONG AMPARA Animal Alessandra Benedetti, que dá sete dicas para quem sonha em adotar um gato

Disponibilidade financeira e ambiente preparado

Alessandra diz que o principal conselho é ter certeza de que é possível arcar com os gastos que o animal demanda. Ela destaca a importância de a família estar ciente e de acordo com a adoção. 

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"É preciso entender a nossa vida para ver se cabe ter um animal com tantas características individuais e com tanta necessidade de cuidado e atenção", afirma.

Entenda sobre a espécie

A veterinária enfatiza a importância de conhecer os principais aspectos da espécie que será adotada, como a forma com que ela gosta de receber contato físico, por exemplo. "Estamos muito acostumados com cachorros. E gatos não são 'cães pequenos'", comenta.

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"É necessário saber quais as características da espécie, os cuidados necessários, entender as individualidades do animal."

Prepare sua casa

Alessandra ressalta que os felinos têm algumas necessidades verticais. "Precisa haver locais em que possam subir, escalar e se sentir seguros", diz ela sobre as adaptações importantes que devem ser feitas na casa.

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Ela ainda explica que a tela nas janelas, para que o animal não fuja, é importante; e enfatiza o local da caixa de areia e da vasilha de comida, que devem ficar disponíveis para o bicho. "Os pets não devem ter alimentação e água perto de onde fazem suas necessidades."

Adote, não compre

A veterinária pede àqueles que querem se tornar tutores de gatos que optem pela adoção, e não pela compra dos animais. "Para isso, você deve buscar instituições sérias, que promovam a adoção de uma forma consciente."

"Se adotar de um amigo ou de alguém conhecido, tente entender sobre aquele animal, de onde ele vem, quais são as necessidades básicas do primeiro contato", alerta.

Ter um veterinário de confiança

A especialista em gatos acentua a importância de ter um médico veterinário de confiança. 

"Ele vai ajudar tanto com as dúvidas sobre a espécie quanto com algo de que ele necessite durante a vida de cuidado. É muito importante para o gato ter esse vínculo com o médico veterinário. Hoje, a gente opta muito pelos atendimentos domiciliares. Então, se ele já conhece o veterinário desde filhote, facilita muito durante toda a vida e até no manejo das vacinas anuais e das necessidades de exame", conta.

Só adote se tiver tempo

Alessandra diz que é importante dar atenção e interagir com os gatos, além de não os deixar sozinhos por muito tempo. Ela ainda desmente o mito de que os bichanos "se viram sozinhos".

"Se você é uma pessoa que sai às 7h e volta às 20h, viaja aos fins de semana, tem uma vida social ativa, não é indicado para ter um pet em casa. Existe um mito que diz que os gatos gostam de ficar sozinhos, mas isso não é verdade. O gato tem uma interação ótima com o ser humano e com outros animais, ele precisa dessa companhia", avisa. 

Pense muito antes de adotar

"Pense muito antes de adotar um felino; ele tem uma expectativa de vida de até 20 anos e não pode não ser um pedaço da sua vida", diz a veterinária.

Alessandra realça quão importante é lembrar que o tutor é uma referência para o animal e que, quando se toma a decisão de adotar, é obrigação cuidar.

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*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna

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