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Teobaldo, primeira arara-azul-de-lear nascida no Zoo SP, completa 8 anos e já pode 'namorar'

A ave é de uma espécie em extinção, com população em natureza estimada em pouco mais de 1.700 indivíduos

RPet|Do R7

Teobaldo e Guadalupe, as araras-azuis-de-lear, vivem no Zoológico de São Paulo
Teobaldo e Guadalupe, as araras-azuis-de-lear, vivem no Zoológico de São Paulo Teobaldo e Guadalupe, as araras-azuis-de-lear, vivem no Zoológico de São Paulo

A primeira arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) nascida e mantida sob cuidados humanos no Brasil completa 8 anos de vida nesta quinta-feira (13). Teobaldo, nome da ave, vive no Zoológico de São Paulo, na zona sudeste da cidade, mas é uma espécie brasileira que ocorre exclusivamente na caatinga do nordeste da Bahia.

A arara-azul-de-lear foi classificada como Em Perigo (EN) de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), com população em natureza estimada em pouco mais de 1.700 indivíduos.

Teobaldo, que atualmente vive com uma ave da mesma espécie, não é visto pelo público e fica sob os cuidados da área técnica, fora da área de exposição.

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Idade para ‘namorar’

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De acordo com estudos e relatos, a arara-azul-de-lear entra em idade reprodutiva a partir dos 8 anos. Quando formado, o casal fica junto a vida inteira. Como a ave demora — em alguns casos, até anos — para ter um ‘envolvimento’ com outra de sua espécie, em 2021 foram iniciados os esforços para encontrar um par para Teobaldo.

A escolhida, seguindo fatores de idade e procedência genética por especialistas, foi Guadalupe, uma arara-azul-de-lear vinda de Tenerife, nas Ilhas Canárias, na Espanha, que chegou ao Zoo SP em outubro de 2021.

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As duas aves começaram a morar no mesmo recinto um mês depois e, no início de janeiro de 2022, deram sinais de que estariam se "envolvendo", trocando carinhos e interações. Recentemente, foi possível vê-las ocupando o mesmo ninho, o que dá a esperança de futuros filhotes.

De acordo com o Zoo SP, "o objetivo é estabelecer uma população adequada em termos genéticos, demográficos, sanitários e comportamentais para integrar o programa de revigoramento populacional da espécie, na região do Parque Nacional do Boqueirão da Onça/BA, com a reintrodução de possíveis filhotes no habitat natural da espécie".

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