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Seu gato não cabe na caixinha? Saiba como ajudar o felino com excesso de peso

Castrados e idosos têm mais propensão a engordar, o que pode ser combatido com alimentação regrada e brincadeiras com o tutor

RPet|André Barbeiro*, do R7

Gatos obesos: como cuidar e garantir qualidade de vida
Gatos obesos: como cuidar e garantir qualidade de vida Gatos obesos: como cuidar e garantir qualidade de vida

A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal que, além de acometer mais de 60% da população brasileira, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, é muito comum em gatos.

Mariana Puga, veterinária da Vet Quality, explica que o distúrbio nutricional está presente em até 55% dos felinos, principalmente os castrados e idosos.

"A predisposição genética de algumas raças também colabora com essa doença. Gatos da raça norueguês da floresta [geralmente maiores que os demais], por exemplo, têm maior probabilidade de serem obesos quando comparados com o gato oriental ou o siamês", afirma Mariana.

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A Dra. Monique Reis, veterinária do Hospital Città Vet, fala que a obesidade dos gatos também está relacionada à vida que eles levam. "Por serem animais domésticos, costumam ser mais sedentários quando adultos, pois os filhotes são bem ativos. Conforme ficam mais velhos, eles precisam ser estimulados pelos tutores a fazer exercícios", diz.

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A castração também pode deixar o gato obeso?

Gato sedentário que não sai de casa com obesidade
Gato sedentário que não sai de casa com obesidade Gato sedentário que não sai de casa com obesidade

Mariana afirma que a castração também favorece o sobrepeso dos felinos. "Os hormônios sexuais influenciam no peso corporal, na taxa metabólica e na quantidade de alimento ingerido, além da diminuição das atividades físicas", explica.

"Alguns estudos ainda mostram que gatos castrados possuem mais dificuldade de regular o consumo de alimento e acabam comendo mais do que precisam", completa.

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Como evitar e tratar?

A veterinária aconselha o tutor a sempre prestar atenção ao gato e, caso ele comece a ganhar muito peso, é importante levá-lo ao veterinário para fazer uma avaliação de condição corporal, alimentação e hábitos do bichano.

"Assim, é possível definir o melhor caminho a se seguir, com estratégias como diminuir a quantidade da ração, a frequência com que ela é ofertada e o tipo de alimento. Tudo deve ser feito de forma gradual para não gerar estresse nem repulsa à nova comida."

Mariana diz que, além da alimentação, existem outras medidas a serem adotadas pelos tutores para garantir qualidade de vida ao gato.

"O felino deve se exercitar mais em casa. Para isso, é essencial enriquecer o ambiente dele com brinquedos. Alguns até podem apostar na interação com o tutor, como aquelas varinhas com uma pena na ponta. Prateleiras e arranhadores também podem ser posicionados para verticalizar o ambiente e estimular a movimentação pela casa."

Vale lembrar que o processo de emagrecimento deve ser feito com cautela e acompanhamento, para não causar lipidose hepática, também conhecida como fígado gorduroso, que pode ocorrer como decorrência da privação do alimento.

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*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna e Vivian Masutti

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