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'Mês do cachorro louco': especialistas explicam por que agosto é conhecido assim 

A expressão está ligada, diretamente, ao período fértil das cachorras e também tem relação com a raiva canina  

RPet|André Barbeiro*, do R7

Cachorro bravo
Cachorro bravo Cachorro bravo

Agosto é conhecido como "o mês do cachorro louco", e algumas teorias sobre essa data ficaram famosas na internet. A mais conhecida é a de que o período de cio das cadelas impactaria na relação dos machos com outros animais e seus tutores. Por conta disso, o RPet conversou com especialistas, que detalham os motivos pelos quais esta época do ano se popularizou dessa forma. 

Camyla Lima Santos, médica-veterinária, diz que a explicação é o período fértil das cadelas. "A maioria das fêmeas caninas entra no cio, e isso faz com que os cães machos as disputem mais nesta época do ano. Então, os cachorros ficam mais agressivos tanto com outros animais quanto com os próprios tutores."

Ela afirma ainda que é um fenômeno que acontece em lugares onde os dias são mais curtos e também mais frios em agosto. "Como o Brasil, a Argentina e o Chile. Tem a ver com a questão da temperatura e, principalmente, da incidência de luz solar, que interfere no ciclo estral das fêmeas, que seria como se fosse o ciclo menstrual, só que das cadelas", ensina.

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Camyla ainda faz um alerta: "O 'cachorro louco' não é considerado uma doença. É uma forma popular de dizer que os cães ficam mais agressivos nesta época do ano, que tem relação com o cio das fêmeas", completa.

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Mês da vacina antirrábica

O veterinário André Lee Citti diz que, por conta de os cães quererem acasalar com as cachorras, ficam mais agressivos e até saem brigas entre eles, o que levou as autoridades a implementarem campanhas de imunizantes contra a raiva. 

"Como essa doença não tem cura e a medida é preventiva, o pessoal da prefeitura aproveitou essas datas para promover essa vacinação", declara.

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O profissional explica ainda que a raiva é uma doença zoonótica perigosa. "Ela passa dos animais para o ser humano e traz problemas neurológicos. Não deixa a pessoa ou o cão engolirem, porque paralisa os músculos da deglutição", conta.

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* Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna

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